T JORNAL: APOSTA GANHA
T50 - Janeiro
Fevereiro 20

Paulo Vaz

Ex-Editor do T, Diretor da Áreas
de Negócio da AEP
O

projeto editorial do T Jornal resultou de uma intenção simultaneamente conservadora e ousada, nada tendo de contraditório: por um lado manter a fidelidade a um desígnio que a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, proprietária do título, tem definido há muito – pugnar por uma representação concentrada do associativismo têxtil português e consequentemente criar uma voz única, forte e consistente de toda a fileira: da criação à distribuição, passando por todos os subsectores da indústria, incluindo obviamente a confeção e, por outro, apresentar um órgão de comunicação moderno, arejado e atrativo, consonante com a pujança e regeneração empreendida pela indústria, fácil de ler sem perder o rigor, a densidade e a seriedade, facilmente replicável nas versões digital e internacional, apoiando também os esforços das empresas nas feiras em que participam por todo o mundo.

Ao fim de 50 números celebra-se o indiscutível sucesso desta aposta. E, pelo facto de já não ser o editor do T, por razões de mudança na minha vida profissional, estou mais à vontade para felicitar a ATP pela iniciativa, assim como toda a equipa do jornal – a que está e a que foi por ele passando -, que diariamente realiza a informação que o sector já não dispensa, na pessoa do seu Diretor, Manuel Serrão. Trata-se de um trabalho de excelência, profissional e apaixonado, que tem contribuído para a construção de uma imagem valorizada da indústria têxtil e vestuário portuguesa, hoje reconhecida globalmente como uma das mais modernas, evoluídas e inovadoras.

Trata-se, contudo, de um esforço permanente e que não tem fim. A realidade é cada vez mais dinâmica, o que obriga as empresas a mudanças constantes e de adaptação, para poderem sobreviver e para poderem prosperar. Não há monotonia na indústria da moda e sendo esta uma sina, é igualmente um elemento de fascínio que nos mantem presos a ela, de muitas e sofisticadas maneiras.

O T Jornal tem, por tudo isto, o futuro assegurado, pois se ele foi o registo da extraordinária mudança que o sector teve nos últimos anos, será igualmente o cronista privilegiado daquilo que, de forma ainda mais surpreendente e disruptiva, ele se tornará nos anos que aí vêm. Por isso, faço desde já o convite para a leitura do número 100, pois o tempo voa, que irá comprovar o que aqui vaticino.

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