T24 Setembro 2017
Corte & costura

Júlio Magalhães

Engraved
"Queremos deixar o nosso cunho em cada cliente que entramos"
Júlia Soares

Júlia Soares, de 35 anos, é uma espécie de faz tudo na Engraved

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ngraved? Para começar, explique-nos o nome em apenas cinco linhas…
Já trabalhamos há muitos anos nesta indústria, saímos e voltamos. Isto está gravado em nós e queremos transmitir isso – daí surgiu o nome. Também queremos deixar o nosso cunho em cada cliente que entramos. Em inglês, porque o nosso objetivo sempre foi a exportação.

Estar na Maia também lhe dá a sensação de estar no coração de uma grande região têxtil nacional? Ou é só porque é mais perto do aeroporto?
Sim, aliás toda esta região está cheia de fábricas. Claro que há sítios onde há um maior foco, mas escolhemos este pela localização, sem dúvida. Temos excelentes acessos e como estamos focados para exportação, nada melhor que estar perto do aeroporto.

Como é que se combinam as soluções que a Engraved tem, com a boa “malha” que as exportações têxteis nacionais têm conseguido?
A Engraved apostou desde o início em qualidade de artigo, preços competitivos e na preocupação com o cliente (que nos olha como uma extensão da sua empresa), que se preocupa e se entrega em cada produção realizada. Só assim teremos sucesso. Não nos podemos limitar a produzir. Temos de analisar, levar o cliente sempre pelo melhor caminho. Outra coisa que nos caracteriza é sermos verdadeiros “problem solvers” – não há impossíveis, há sempre uma solução.

Qual é a importância das exportações e o mercado atualmente mais relevante?
A Engraved vive da exportação e hoje o mercado mais relevante é o espanhol. Temos de nos expandir para outros mercados e para isso apostamos na participação em feiras.

A participação em feiras internacionais foi só uma experiência ou é uma aposta para continuar?
É uma aposta e extremamente importante. Mesmo que não se tenha logo o retorno pretendido, estamos no mercado, vemos e somos vistos!! É fundamental ter a perceção de como anda o mercado e para isso nada melhor do que as feiras, porque em dois dias conseguimos conversar com vários tipos de potenciais clientes e perceber como nos podemos posicionar. Sem dúvida vamos continuar!

Se pudesse escolher, qual era o mercado mais longínquo em que gostava de ter clientes?
América do Sul e Austrália, são os dois mercados mais longínquos que gostaria de trabalhar, quem sabe!!

Perfil

Espécie de faz tudo na Engraved (é comercial mas também se ocupa da produção), nasceu em Foz Côa, estudou em Famalicão e trabalha na Maia. Até agora conseguiu o milagre de se manter solteira. Está na têxtil há uma dúzia de anos. Jogar voleibol de praia, com os amigos, é o seu hobby preferido

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