Economia circular, novos negócios
T35 Setembro 18

Augusto Lima

Vereador da Economia, Empreendedorismo e Inovação na Câmara de Vila Nova de Famalicão
H

oje em dia, mais do que nunca, somos permanentemente recordados da importância da economia circular para a sustentabilidade económica, social e ambiental. Tão pertinente quanto atual, o tema da economia circular está obrigatoriamente na agenda dos decisores, seja nos discursos de sensibilização, seja nas ações concretas que conduzam à promoção efetiva de uma gestão responsável e equilibrada das empresas.

Não faltam já em Vila Nova de Famalicão exemplos de empresas, nomeadamente da indústria têxtil e do vestuário, que trilham esse caminho, enquanto se afirmam como reconhecidos casos de sucesso – porque investem na inovação, gerando e transformando ideias diferenciadoras e criativas em bens transacionáveis – e apostam em novos nichos de mercado. São empresas que ilustram uma adaptação atenta e profícua ao paradigma da indústria do futuro.

Desde há alguns anos, a Câmara Municipal tem assumido um papel ativo na promoção do crescimento económico do terceiro concelho que mais exporta em Portugal, que reflete uma cumplicidade institucional com o tecido empresarial. Uma missão que se corporiza em vários tipos de atividades, como são, por exemplo, as iniciativas de partilha de conhecimento e de divulgação de boas práticas.

É assim que, depois do bem-sucedido 1º Fórum Económico Famalicão Made IN, a Câmara Municipal organiza no próximo dia 16 de outubro uma conferência internacional, justamente sobre economia circular, no auditório da Fundação Cupertino de Miranda, indo ao encontro de uma das linhas de ação da marca Famalicão Cidade Têxtil. A premissa da sustentabilidade está também muito presente na vasta estratégia desta marca que está a projetar, interna e externamente, Famalicão como “a” Cidade Têxtil.

Estaremos também assim a contribuir para uma mudança de mentalidades e comportamentos, que entendemos como essencial, por parte de gestores e consumidores, no que toca aos princípios indutores da economia circular.

Reafirmo aqui que a proximidade aos agentes do território, de que as instituições ligadas ao ensino e à investigação e as empresas são os melhores exemplos, é essencial ao trabalho que vimos desenvolvendo. Porque sabemos que o trabalho em rede é muito mais vantajoso do que quando feito de forma isolada. Por isso, este networking institucional foi desde logo apontado como um dos aspetos mais diferenciadores do Famalicão Made IN.

Partilhar