Paulo Melo
O ano de 2018 deu sinais contraditórios sobre o futuro do sector têxtil e vestuário português. Por um lado, as exportações continuaram a crescer e as empresas sentiram grandes dificuldades em encontrar pessoal para trabalhar, o que demonstra uma vitalidade objetiva e inquestionável, mas, por outro, é igualmente claro que esse crescimento perdeu dinâmica a partir de meados do ano e que a conjuntura internacional, nos nossos principais mercados de exportação, se apresenta mais incerta, antecipando dificuldades, pelo que temos de estar muito mais atentos.
Ler MaisA estratégia de desenvolvimento da Indústria Têxtil e Vestuário portuguesa até 2030 está assente em quatro pilares fundamentais: a inovação (tecnológica e não tecnológica, ou seja a criatividade e o design), a internacionalização, a digitalização e a sustentabilidade.
Ler MaisO “Fórum da Indústria Têxtil” completa vinte edições, sendo, hoje, uma das principais conferências do sector, não apenas em Portugal, mas à escala internacional, posicionando-se não apenas como um espaço de integração da fileira relativamente aos temas mais importantes da atualidade, e que a afectam diretamente, mas antecipando tendências, numa lógica prospetiva, o que não é mais que, um continuar a acreditar, sobre o lugar que a indústria têxtil e vestuário nacional deverá ocupar no futuro.
Ler MaisO balanço de 2017 é positivo. A ITV cresceu, especialmente nas exportações, mantendo a rota ascendente, mas sustentada, iniciada em 2009, e oito anos volvidos alcança um novo record absoluto de vendas ao exterior, batendo o melhor resultado, que vinha de 2001, só que, agora, com metade das empresas e efetivos, o que revela ganhos impressionantes de produtividade.
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