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Mais de cem empresas do setor têxtil e vestuário espanhol estão a colocar a sua força produtiva à disposição das autoridades. A ideia é que a indústria consiga dar resposta à qualquer necessidade, como fardas para os profissionais de saúde, roupas para os doentes nos hospitais ou as máscaras de proteção individual.
O Ministério da Indústria entrou na semana passada em contato com diversas empresas do setor para se aperceber da possibilidade de as usar como fornecedoras de material sanitário, como máscaras, pijamas ou roupa descartável.
De imediato, várias empresas têxteis ofereceram os seus préstimos, colocando a sua capacidade produtiva ao serviço do governo. Até o momento, mais de cem empresas, incluindo gigantes como a Textil Santanderina, já ofereceram a sua capacidade produtiva.
Embora a solicitação inicial tenha sido do Ministério da Indústria, é agora o Ministério da Saúde que está a coordenar o contato. ModaEspaña, Conselho Intertextil Espanhol (CIE), Federação das Empresas de Roupa (Fedecon), Federação das Indústrias Espanholas de Calçados (Fice), Associação Espanhola de Produtos Infantis (Asepri), Texfor ou Associação de Criadores de Moda da Espanha (Acme), são algumas das entidades que estão a coodenar com o governo mais esta frente de combate à pandemia. Os primeiros pedidos já foram encaminhados para cerca de 25 empresas.
Por seu lado, também a Associação Nacional de Perfumaria e Cosméticos está a trabalhar com empresas do setor para fornecer ao sistema de saúde soluções hidroalcoólicas. Dezenas de empresas” estão a aumentar a sua produção e a transferir toda a capacidade para responder às necessidades mais urgentes.