07 Novembro 18
Design de Moda

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Foto: António Gonçalves

Recorde de alunos atesta sucesso da PPP entre UBI e IADE

O número recorde de 35 alunos, dos quais mais de metade de outros países, que se inscreveram este ano no mestrado em Branding e Design de Moda que a UBI dá em parceria com o IADE, é uma das faces visíveis do sucesso da aposta estratégica do Departamento de Ciências e Tecnologia Têxteis (DCTT) da Universidade da Beira Interior, dirigido por Rui Miguel (na foto).

“É um curso único em Portugal, porque conjuga o desenho das colecções com a componente do marketing, o que resulta numa aplicação muito prática e orientada para o empreendedorismo”, explica Madalena Pereira, docente e coordenadora do mestrado, justificando o sucesso que o curso tem nos jovens alunos.

O mestrado em Branding e Design de Moda resulta de uma inovadora PPP entre a pública UBI, com sede na Covilhã, e o IADE-Universidade Europeia, com centro de gravidade em Lisboa, e tem tido uma enorme capacidade de atração de estudantes estrangeiros,  oriundos de vários países, notando-se um especial interesse por parte dos brasileiros, que vêm neste curso uma oportunidade de ter ensino num país irmão e de acordo com os padrões europeus de ensino e de moda.

Do currículo do curso destaca-se a forte componente prática, que convida os alunos a criar uma marca e uma colecção, desde a ideia original até à sua divulgação e apresentação público. O recente desfile do Move’Up 18 incluiu o trabalho de vários finalistas deste mestrado.

Na área do Design de Moda, o DCTT lecciona os três graus académicos –  a licenciatura, dois mestrados (Design de Moda e Branding e Design de Moda) e um doutoramento, dado em parceria com a Universidade do Minho – em que estão atualmente envolvidos cerca de 200 alunos.

“Apostamos em ser a escola que melhor consegue fazer a ponte entre a parte criativa e a componente tecnológica. É por isso que somos procurados. Os nossos alunos têm a criatividade mas também metem a mão na massa, trabalhando nas oficinas. Não levam os trabalhos para casa, para serem executados por uma costureira ou pela mãe que trabalha numa fábrica. Fazem-nos aqui, na faculdade”, explica Rui Miguel.

O presidente do DCTT da UBI acrescenta que os alunos de Design de Moda escolhem a cor e o desenho e depois tingem-nos e estampam-nos nas oficinas da faculdade. “Não estão descontextualizados da realidade. Sabem explorar a tecnologia, conhecem,  por exemplo, o limite de cores que a trama lhes pode dar. É esse o segredo que nos diferencia dos outros cursos”, conclui.

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