02 setembro 20
Comércio

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Pandemia veio consolidar o negócio online

A pandemia de Covid-19 e o Estado de Emergência em Portugal vieram alterar modelos de negócio do lado das empresas e padrões de consumo do lado das famílias em Portugal, conforme apurou um estudo sobre a matéria junto de alguns marketplaces. Da responsabilidade da consultora Pressmedia, o estudo indica que, durante o confinamento, as “plataformas viram as suas vendas disparar de forma abrupta e concluíram que a predisposição para compras online veio para ficar”.

“Percebe-se o nascimento de um novo paradigma de gestão dos negócios online em Portugal, onde claramente o negócio online passou a ditar as regras e táticas do negócio do retalho, ou seja, a montra maior é hoje online, deixando a montra física a depender do comportamento da montra digital”.

Numa fase inicial, “parecia apenas uma subida passageira, devido à elevada procura de bens de primeira necessidade, como máscaras, álcool-gel e luvas, que lideravam o topo das pesquisas, ma logo se revelou como um catalisador para a expansão do mercado online”. Com o tempo, refere o estudo, os produtos de higiene foram ultrapassados pelas pelas categorias de desporto, bem-estar, entretenimento, e trabalho remoto.

“Observou-se também uma enorme diversidade nas faixas etárias a que cada uma se dirigia. A pouco e pouco, as três plataformas foram alcançando todas as gerações, mas destaca-se a estreia em força dos muito adolescentes e dos séniores, embora a faixa entre os 25 e 40 anos nunca tenha perdido a liderança na força de compra”.

Kuanto Kusta, Insania e Fixando foram as três plataformas usadas pela Pressmedia para a realização da pesquisa.

 

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