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O ano de 2018 tem sido pouco positivo para o mercado de vestuário francês, com várias marcas, como a Pimkie e a Jules, a terem de fechar as portas de algumas das suas lojas, numa tendência que os agentes do setor afirmam poder continuar ao longo de 2019. A previsão é do observatório do Instituto Francês da Moda (IFM).
Segundo dados do observatório, liderado por Gildas Minvielle, no final deste mês de dezembro, o mercado têxtil e de vestuário francês deve registrar queda de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado – queda essa que pode ser ainda mais acentuada se a crise dos chamados ‘coletes amarelos’ se estender até ao Natal. Desde o final de novembro, o bloqueio rodoviário e a violência contra algumas lojas de rua tem dificultado o funcionamento do comércio no país.
O observatório indica ainda que, desde 2007, o setor já perdeu 15% do seu valor e no próximo ano as vendas deverão diminuir mais 0,9%. Para o IFM, o declínio já não pode ser explicado unicamente pela situação económica ou pelas perturbações climáticas. “O clima pode explicar o declínio da atividade de um ano para o outro, mas não durante mais de dez anos”, refere a associação.