Bebiana Rocha
Em junho as exportações de têxteis e vestuário ascenderam a 526 milhões de euros, um crescimento de 1,7% face ao mesmo mês do ano anterior. Segundo avança a ATP, em comunicado assinado pelo presidente Mário Jorge Machado, “continuamos a registar uma quebra de quase 8% (42.591 toneladas), uma ligeira melhoria face aos meses de maio e abril”.
Em detalhe, as exportações de matérias têxteis caíram 7% em volume e 1% em quantidade, as exportações de têxteis-lar e outros artigos têxteis confeccionados caíram 9% em volume e 17% em valor. O vestuário exportou menos 8% em volume, contudo aumentou em valor 9% o que significa que estamos a produzir artigos de maior valor acrescentado.
Por categorias, pode-se dizer que o vestuário em tecido foi o que registou melhor desempenho, “aumentando as exportações 13% em volume e 24% em valor”, avança a nota. Por outro lado, o vestuário em malha exportou menos 12% em volume e viu o seu valor aumentar 3%.
De uma forma breve, pode-se dizer que os destinos de exportações em junho distribuem-se sobretudo por França, Alemanha e Bélgica. “França voltou a ser o destino que apresentou melhores desempenhos, com um acréscimo de 7,5 milhões de euros (o equivalente a mais 9%), seguida da Alemanha com acréscimo de 5 milhões de euros (mais 11%) e da Bélgica com mais 3,2 milhões de euros (mais 24%).
No polo oposto, com maior quebra estão as exportações para o mercado americano. “Os EUA foram o destino com maior quebra em termos de valor, menos 5,7 milhões de euros (menos 14%)”, seguidos da vizinha Espanha e da Suécia.
“No total do semestre, os têxteis e vestuário exportaram 3.053 milhões de euros, registando uma quebra de 3% face ao mesmo período do ano transacto. Em volume, a quebra foi de 10% (com 260 mil toneladas exportadas)”, condensa o presidente da ATP em nota final.