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Não são as relações comerciais mas antes o recrutamento de mão de obra especializada que levaram Ruhul Alam Siddique de visita à Inarbel. Ciceroneado por José Armindo Ferraz, o Embaixador da República do Bangladesh percorreu esta quinta-feira, dia 4 de Abril, demoradamente as instalações, inteirou-se da produção e ambos trocaram impressões sobre o funcionamento da indústria têxtil.
Foi há dois anos que a Inarbel contratou um técnico especializado em desenho e programação em máquinas de tear rectilíneas vindo do Bangladesh. “Entretanto veio a mulher, também uma excelente funcionária, que está na área de controlo do produto”, explica José Armindo que que contratar mais quatro técnicos especializados daquele país, “mas o processo anda encalhado no SEF há mais de seis meses”.
A braços, tal como todo o sector, com a falta de pessoal, a Inarbel queixa-se da “embrulhada burocrática” que tem enfrentado para conseguir formalizar a vinda dos quatro técnicos. “Andam papéis de um lado para ou outro mas nada se resolve. O SEF remete para a Embaixada na Índia – que trata do Bangladesh – e desta para a AICEP, uma embrulhada que ninguém desata”, desabafa o empresário.
Agradado com p reconhecimento da competência dos trabalhadores do seu país e com o que viu na Inarbel, o diplomata disponibilizou os serviços da embaixada para apoiar os esforços do departamento jurídico da empresa no processo de recrutamento e contratação de operários especializados no Bangladesh. “Têm muitos e bons”, reconhece o CEO da Inarbel.