28 Agosto 2017
Crescimento

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Expresso destaca ritmo das exportações do têxtil e vestuário

O crescimento das vendas em mercados como a Alemanha, os EUA e os países nórdicos, faz antever para o final do ano um novo recorde absoluto nas exportações do sector têxtil. O semanário Expresso, no caderno Economia da última edição, destaca que “este é o ano do regresso ao futuro” e que “a fileira recupera velhos clientes e reduz a dependência de Espanha”, num texto assinado pela jornalista Margarida Cardoso.

“A indústria têxtil e do Vestuário (ITV) está à espera de fechar o ano com um recorde absoluto nas exportações (…), muito por força do crescimento das vendas em mercados como a Alemanha, o maior cliente dos têxteis lusos na viragem da década, mas também em destinos como os EUA ou os países nórdicos, a recuperar a importância que já tiveram na carteira de clientes das empresas nacionais há 30 anos”, sublinha a notícia, adiantando que “nas contas da ATP (Associação têxtil e Vestuário de Portugal) é mesmo possível que Portugal consiga duplicar em cinco anos as exportações para os Estados Unidos, actualmente nos €280 milhões, e dar um salto de €300 milhões para €500 milhões nos países nórdicos”.

A par do “investimento para pôr a moda portuguesa na moda, com iniciativas como o Fashion from Portugal”, o Expresso explica que o sucesso actual da ITV nacional se apoia num “modelo de negócio assente no design, moda, inovação tecnológica, criação de valor acrescentado, mas também pequenas séries, flexibilidade, logística, proximidade do cliente, resposta rápida”.

A notícia descreve ainda que “a fileira [da ITV nacional] apresenta-se como um ‘caso de estudo’ internacional pela sua capacidade de resistência, de adaptação, de reconversão do tecido empresarial. Na prática recuperou os valores de vendas e de exportação do princípio do século XXI, com metade das empresas (11.766) e dos trabalhadores (134 mil) que então possuía, refere o semanário citando o director-geral da ATP, Paulo Vaz.

“Depois de alguns anos difíceis de ajustamentos e de uma sucessão de choque competitivos, falências e desemprego”, com as vendas ao exterior a caírem em 2009 para o seu nível mais baixo (€3,5 mil milhões), “as exportações já engordaram mais de 70%”, sublinha a notícia do Expresso.

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