29 maio 20
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E-commerce: da aventura digital a um negócio sustentado

O contexto de pandemia e de confinamento social e económico obrigou muitas empresas portuguesas a antecipar o salto digital para o comércio eletrónico, mas, quase três meses volvidos, a realidade é que uma parte substancial delas deram um passo em falso. Porque a operação correu – e, muitos casos, está a correr – mal.

O diagnóstico é da responsabilidade da plataforma ‘Tudo Sobre eCommerce’ (TSE), consultora especializada na área fundada por Vera Maia, atual CEO da empresa. As falhas de stock e os atrasos nos envios foram dois dos problemas mais flagrantes.

“Muitas empresas não tinham a sua operação de e-commerce preparada para ser rapidamente escalada. Ou porque não havia informação de stock em tempo real, ou porque não possuíam existências dedicadas ao negócio online, entre outros motivos”, nota Vera Maia. Neste quadro, algumas marcas “podem ter perdido a oportunidade de servir e fidelizar clientes, devido ao baixo nível de serviço”.

O crescimento brusco da compra digital fez com que muitos vissem “nas lojas online uma forma de ultrapassar as condicionantes físicas do estado de emergência. E surgiram muitas empresas e entidades a montá-las, quase de um dia para o outro, ao desbarato. Mas uma loja online é uma aposta estratégica, com cabeça, tronco e membros, e apenas a ponta do iceberg de uma operação de comércio eletrónico”, sublinha Sónia Costa, consultora de marketing digital no TSE.

Para prevenir e ultrapassar todas estas dificuldades, o TSE tem as ferramentas necessárias – está nomeadamente a preparar a publicação de um livro com o título ‘110 erros que prejudicam o seu negócio de ecommerce’ – sendo que o seu objetivo é o de tornar o mercado português numa referência em projetos de comércio electrónico. A plataforma direciona-se preferencialmente a empresas e empreendedores que pretendem criar ou desenvolver uma loja online de raiz.

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