19 Outubro 2017
Internacionalização

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Dinheiro Vivo destaca exportações têxteis para os EUA

As indústrias tradicionais portuguesas esperam bater máximos históricos de exportações neste ano, e o sector têxtil é um dos que tem mostrado maior dinamismo nas vendas ao exterior. Num artigo publicado esta terça-feira, dia 17 de Outubro, o jornal económico Dinheiro Vivo destaca que “as exportações de têxteis e vestuário para os EUA estão a crescer mais de 14%, números que vêm tranquilizar a indústria, que chegou a temer os efeitos das medidas de Donald Trump”.

Num texto assinado pela jornalista Ilídia Pinho, o secretário-geral da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal reconhece que “o receio existiu, mas a realidade impôs-se e os negócios têm corrido bem e não há razão nenhuma para temer o futuro”. Bem pelo contrário, Paulo Vaz, garante que há até “razões adicionais para que o comércio com os EUA venha a ser incrementado, designadamente por via da entrada em vigor do tratado comercial entre a União Europeia e o Canadá, o CETA, que permitirá aumentar as relações com o Canadá mas também usar este país como plataforma de entrada nos Estados Unidos.”

No total, as exportações de têxteis e vestuário cresceram 4,5%, ultrapassando os 3,5 mil milhões de euros entre janeiro e agosto, avança o jornal citando os mais recentes dados do INE. Os países da União Europeia avançam 3,3%, enquanto os destinos extracomunitários aumentam quase 11%. Angola, cuja economia parece recuperar da crise do petróleo, importou mais 69% de têxteis e vestuário portugueses; o Brasil mais 83% e a China mais 23%.

A campeã das exportações é a indústria metalúrgica e metalomecânica, que nos primeiros oito meses do ano já vendeu para os mercados externos 10,5 mil milhões de euros, um aumento de 12%. Também as exportações de cortiça estão a crescer a bom ritmo (4,8%), tal como os sectores das madeiras e mobiliário (4%) e do calçado (3,66%).

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