21 novembro 19
Tecnologia

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CeNTI quer disseminar Tecnologias de Largo Espectro

O CeNTI quer transformar a Indústria portuguesa com a introdução, em vários setores, das Tecnologias de Largo Espectro (em inglês, KETs, Key Enabling Technologies). Marcando presença nas mais importantes feiras nacionais da construção, arquitetura, automóvel e logística, o centro vai sensibilizar os profissionais para a importância e o impacto destas tecnologias na criação de produtos, soluções e serviço inovadores, capazes de potenciar a competitividade das empresas e o crescimento económico do país.

Além de participar na Concreta, no Porto, e na Mecânica, em Lisboa, o CeNTI vai também realizar, a 27 de novembro, no Porto, o Seminário Boosting Innovation(s), iniciativa focada na investigação, desenvolvimento e inovação, que pretende promover e transmitir conhecimento científico e tecnológico sobre as KETs.

Com um espaço próprio, o centro vai expor alguns demonstradores, que permitirão mostrar a incorporação das KET’s em produtos e/ou substratos representativos do tecido empresarial nacional. O seminário contará também com a participação de vários investigadores e especialistas, ligados a projetos e entidades nacionais e europeias, fomentando a partilha de experiências, ideias e conhecimento.

As KETs – micro e nano eletrónica, nanotecnologia, biotecnologias industriais, materiais avançados, fotónica e tecnologias de fabrico avançado – podem ser implementadas em todos os setores da indústria, dos mais tradicionais aos mais tecnológicos, em diversas áreas, como a construção e espaços inteligentes, automóvel e aeronáutica (mobilidade) ou saúde e bem-estar.

Em Portugal, a sua disseminação junto das empresas tem vindo a ser realizada pelo CeNTI, através do Projeto bKET (Boosting Key Enabling Technologies). Identificar novas oportunidades e modelos de negócio, assentes na integração das tecnologias de largo espectro nas indústrias tradicionais, reposicionar as indústrias nos mercados mais competitivos e estimular o diálogo e a proximidade entre o sistema científico e tecnológico e as empresas têm sido alguns dos principais objetivos do projeto.

De acordo com dados revelados pela Comissão Europeia, Portugal tem uma presença muito pouco significativa neste mercado, seja no setor de produção ou na comercialização. O desafio passa, por isso, por reposicionar Portugal no quadro europeu, evidenciando a sua aposta em tecnologias que promovam a competitividade das suas empresas.

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