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A Estamparia Adalberto está a investir 150 mil euros na reconversão de um antigo armazém industrial num amplo espaço que será ocupado pelas equipas de Design (16 pessoas) e de vendas. A área libertada pela migração destes departamentos será aproveitada para ampliação do showroom.
Este melhoramento em curso é apenas uma gota de água na rotina da Adalberto, que tem como regra investir anualmente cerca de 10% do seu volume de negócios, que ronda os 30 milhões de euros.
“Só consegue sobreviver quem estiver sempre a investir. Parar equivale a um sentença de morte. É a crónica de uma morte anunciada de que falava Gabriel García Márquez”, garante Mário Jorge Machado, 55 anos, o engenheiro de Polímeros que há 22 anos está ao leme da estamparia de Santo Tirso.
O mais recente e vistoso investimento da Adalberto foi a aquisição, por 2,5 milhões de euros, na ITMA, de uma máquina de impressão digital (na foto), que está a laborar desde Junho e já atraiu à empresa novos clientes e novas oportunidades de negócio.
“Pela sua qualidade, resolução e produtividade é a coisa mais sofisticada que há no planeta em termos de impressão digital. Trata-se de um salto disruptivo, um equipamento que cria um novo paradigma”, explica o CEO da Estamparia Adalberto, acrescentando que neste momento só há duas destas máquinas em funcionamento em todo o mundo: a sua e uma outra na Alemanha.
“A têxtil é a mais absorvente e complexa de todas as indústrias. Tem mais variáveis que todas as outras. Não podemos parar nunca”, conclui Mário Jorge.