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O mercado interno dos EUA tem sido dos mais dinâmicos para sector têxtil e da moda, com as empresas a tentarem encontrar ali uma posição de relevo, mas os produtores norte-americanos também estão a apostar nas exportações: entre janeiro e março, venderam seis mil milhões de dólares (5,6 mil milhões de euros), contra os 5.310 milhões (4,96 mil milhões de euros) no mesmo período do ano passado.
Este crescimento, que atingiu os 13% ficou a dever-se maioritariamente à exportação de vestuário, que aumentou em 23,6%, chegando aos 1.663 milhões de dólares, enquanto as exportações de têxteis cresceram 9,3% no primeiro trimestre, para 4.337 milhões.
Por subcategorias de produtos têxteis, as exportações de fiação aumentaram 23,2%, enquanto as vendas de tecidos ao exterior cresceram 2,8%. As exportações norte-americanas de produtos acabados cresceram 10,5%.
Por destinos, México e Canadá foram os dois principais clientes da moda norte-americana nos três primeiros meses do ano, respondendo por quase metade de todas as exportações. Especificamente, os Estados Unidos exportaram para o México no primeiro trimestre de 2022 produtos de moda no valor de 1.734 milhões de dólares; para o Canadá, as exportações foram de 1.411 milhões.
Em 2020, ano da pandemia, as vendas externas do sector norte-americano somaram apenas 19.330 milhões de euros, mas recuperou a força exportadora logo em 2021, ao atingir os 22.652 milhões, mais 17%. As exportações de vestuário dos Estados Unidos para a União Europeia nos primeiros três meses de 2022 totalizaram 2.292 milhões de dólares, mais 7% do que nos primeiros três meses do ano anterior.