Somelos: “cluster têxtil não pode perder posicionamento”

Com um volume de encomendas idêntico ao período homólogo, é com cautela que a Somelos olha para o mercado. “Acredito que até ao final de 2024 haverá um abrandamento no sector a nível mundial. É fundamental que neste período o cluster têxtil português não perca posicionamento já conquistado”, defende Paulo Melo, CEO da empresa.

“Há mercados que são mais sensíveis à inflação e onde se sente já uma retração no consumo”, admite Paulo Melo que esclarece que, apesar dessa instabilidade há outros mercados que “compensam esse abrandamento” e que fazem com que a Somelos esteja a ter um ano idêntico a 2022.

No entanto, o CEO da Somelos é peremptório ao declarar que “já se sente um abrandamento global da economia” que é extensível ao sector têxtil a nível mundial. Por isso, adverte, é fundamental que o cluster têxtil português continue a apostar na diversificação e em nichos de mercado para que não “perca o posicionamento já conquistado”.

A participar com stand cheio no MODTISSIMO 60+2, é com entusiasmo que a Somelos regista a afluência de compradores estrangeiros ao certame português. “Para além dos clientes ibéricos, e europeus de uma forma geral, temos recebido muitos clientes japoneses o que nos agrada bastante”, acrescenta.

Com presença em vários mercados europeus, bem como em vários pontos do continente asiático e nos Estados Unidos, a Somelos trouxe ao MODTISSIMO uma “já consolidada coleção Outono-Inverno com uma forte componente de tendências de moda”, remata.