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Após uma inesperada alta em julho, quando as principais empresas de moda listadas nos índices dos mercados de capitais subiram 13,5%, em agosto tudo voltou ao ‘normal’ e o índice SIMB35 caiu 5,3%, para os 27.314 pontos (10 mil pontos base em setembro de 2011).
O índice informal criado pelos espanhóis da Modaes não foi capaz, como aliás todos os principais índices internacionais, de resistir ao combate que os bancos centrais estão a protagonizar contra o desregrado aumento da inflação – e que passa inevitavelmente pelo aumento das taxas de juros diretoras.
Os principais grupos de moda norte-americanos foram os que pesaram na evolução do SIMB35 em agosto. Boohoo, Asos e Zalando registraram quedas de 37%, 34,8% e 15,6%, respetivamente. As ações da Guess e da PVH também fazem parte dos dez principais ‘tombos’. No primeiro caso, a queda é de 12,6%, enquanto os títulos PVH caíram 11,85%.
As empresas europeias também não saíram ilesas do golpe de agosto e registaram quedas: a Adidas caiu 13,7%, enquanto as ações da H&M deslizaram 12,73 e a Inditex evoluiu no mesmo sentido reduzindo 8,4%. O luxo também não escapou, embora com quedas mais moderadas: as ações da Swiss Richemont caíram 5,6%, as da Prada 5,1%, as da Hermès 4,6% e as da LVMH 4,4%.
Apenas seis empresas do sector evitaram perdas em agosto. A espanhola Adolfo Domínguez ficaram a zeros, mas a Fast Retailing valorizou 1,3%, enquanto a Tapestry, Anta e Bath&Body Works cresceram 2,6%, 5,2% e 8,2% em bolsa, respetivamente. A empresa que melhor evoluiu em agosto foi a chilena Falabella, com uma valorização de 19,3%.