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Importar mão de obra da Índia foi a solução encontrada pela Penteadora para resolver a aflitiva carência de mão de obra que punha em perigo a sua capacidade de cumprir os prazos acordados para a entrega de encomendas.
“2021 foi um ano de recuperação. Temos esperança que 2022 supere 2019. O nosso problema não é falta de encomendas mas sim de capacidade produtiva devido à escassez de mão de obra”, afirma António Teixeira, administrador desta empresa do grupo Paulo de Oliveira.
De agosto do ano passado até abril deste ano, a Penteadora fez o possível e o impossível para recrutar em Portugal os trabalhadores de que precisa como de pão para a boca. Como não conseguiu preencher as vagas, resolveu recorrer à importação de mão de obra da Índia.
“Neste momento, já temos mais de uma dúzia de indianos, homens e mulheres, a trabalharem connosco. E vamos continuar, mandando vir mais. Trata-se de trabalhadores indiferenciados mas que apreendem rápido”, afirma o administrador da Penteadora.
De acordo com António Teixeira, os emigrantes indianos integraram-se depressa e sentem-se bem recebidos pela população da Serra, que lhes oferece roupa e outros artigos de que eles necessitam.
A Penteadora ajudou-os na instalação, “Tínhamos imobiliário que estava desativado, que renovamos e pusemos à disposição dos nossos trabalhadores indianos”, diz António Teixeira, acrescentando que a empresa demonstrou disponibilidade em acolher refugiados ucranianos, só que não apareceu nenhum.