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2020 vai ser o ano da grande expansão da operação industrial da Paula Borges em Baião (onde trabalham 32 pessoa), que deverá ser dotada de uma mesa de corte e verá as suas instalações ampliadas.
Especializada em confecção de senhora e nascida em 1983, na Maia, onde tem a sua sede, a Paula Borges encara mesmo a possibilidade de, a prazo, transferir o seu centro de gravidade para Baião, onde já é o segundo maior empregador têxtil do concelho.
“Aqui na Maia não temos mais espaço para crescer. E Baião é muito atractivo em alguns aspectos – a taxa de absentismo é menor, produzem mais e há maior facilidade em contratar mão de obra, pois há mais gente com vontade de aprender”, explica Paulo Faria, 48 anos, designer e diretor comercial da Paula Borges.
A escassez de mão de obra especializada é um dos factores mais críticos para a Paula Borges, que para contornar este problema tem optado por formar internamente costureiras e brunideiras, beneficiando da colaboração do Modatex – que fez cursos indoor em Baião – e dos 50 anos de experiência profissional de Paula Borges, a fundadora da empresa.
Este verão, a Paula Borges investiu 200 mil euros numa terceira mesa de corte e na remodelação do lay out industrial da sua fábrica. Mas para aumentar a sua capacidade produtiva não vê outra alternativa senão apostar em Baião, onde está em instalaçõe alugadas à Câmara mas encara seriamente a hipótese de adquirir um terreno e fazer uma nova fábrica de raiz.
“Termos de sermos capazes de dar resposta à pressão dos clientes que nos trazem cada vez mais encomendas. As coisas estão a correr-nos muito bem este ano. Esperamos fechar 2019 com um crescimento de 10% sobre 2018 e um volume de negócios na ordem dos 2,8 milhões de euros”, conclui Paulo Faria.