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Apesar de o PIB dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) ter aumentado no quarto trimestre do ano de 2021, o poder de compra das famílias diminuiu a partir dessa data e a organização com sede em Paris antecipa que este movimento geral será para manter.
Segundo um estudo daquela entidade, entre os países do G7 (que concentra as sete maiores economias do mundo), a maior queda no poder de compra das famílias durante o último trimestre de 2021 foi no Canadá, onde o índice caiu 2,4%. Também registaram quedas nos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido, países em que as receitas particulares caíram 1,3%, 0,7% e 0,2%, respetivamente.
Vários outros países da OCDE registaram quedas ainda mais acentuadas. É o caso da Bélgica, com queda de 3%, e da Finlândia, com redução de 2,7%. Por sua vez, a Espanha regisou uma queda de 1,6%.
Em 2021, o PIB dos países da OCDE aumentou 5,1% em termos homólogos, um crescimento muito superior ao de 2020, marcado pela pandemia, que foi de apenas 1,7%.
Perante este contexto e o início da guerra no primeiro trimestre do ano, a OCDE já antecipou um abrandamento da economia europeia devido ao aumento da inflação e às perspetivas de queda para o sector transformador.