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Se dúvidas houvesse, os dados aí estão para o confirmar. Portugal foi um dos poucos países que aumentou a carga fiscal sobre as empresas em 2018 e tem até uma das mais elevadas taxas de IRC entre 88 países analisados num estudo da OCDE.
E se o grosso dos países nossos concorrentes até baixaram os impostos, o nosso país destaca-se por ser dos poucos (apenas seis) onde subiram as taxas sobre as empresas, registando a oitava taxa mais elevada de IRC no universo dos 88 países analisados no estudo comparativo sobre a tributação às empresas que foi publicado hoje, dia 15 de Janeiro.
Associadas aos custos da energia, a taxas e a instabilidade fiscal são factores recorrentemente invocados pelas empresas portuguesas como prejudiciais da concorrência e competitividade.
No geral, o estudo da OCDE mostra que no rescaldo da crise financeira a maioria dos países optou por não aumentar em 2018 os impostos às empresas – EUA e França até baixaram significativamente – destacando-se em sentido oposto apenas um pequeno grupo de seis países que aumentaram a carga sobre empresas: Portugal, Canadá, Índia, Coreia do Sul, Letónia e Turquia.