11 outubro 22
Economia

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OCDE alerta para abrandamento das maiores economias

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) alertou mais uma vez para que as maiores economias mundiais vão desacelerar o seu crescimento, arrastadas pela alta inflação, pelo aumento das taxas de juros e pela queda das cotações, segundo o indicador avanço da organização.

Canadá, Reino Unido e Estados Unidos, assim como os países da Zona Euro (França, Alemanha e Itália) estão no grupo das economias que estão em desaceleração – com uma única exceção relevante detetada pela OCDE ao nível das economias desenvolvidas: um crescimento estável do Japão.

Entre as economias emergentes, a organização espera uma perda de dinamismo de crescimento na China, especialmente no sector industrial, e no Brasil, enquanto a economia da Índia continua a apontar para um crescimento sustentado.

Licenças de construção, indicadores de confiança, taxas de juros de longo prazo, registos de carros novos e exportações são alguns dos indicadores a que a OCDE recorre para formar o seu indicador avançado de crescimento. “Dadas as persistentes incertezas relacionadas com a guerra na Ucrânia, as novas ameaças da Covid-19 e o impacto da inflação elevada no rendimento real das famílias, as componentes poderão estar sujeitas a flutuações superiores às habituais”, alerta a OCDE.

Em agosto, a inflação nos países da OCDE atingiu 10,3%. Entre julho e agosto, a inflação abrandou em 16 dos 38 países da OCDE devido a um aumento mais contido dos preços da energia.

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