Bebiana Rocha
O edifício Moc Munich, naquela cidade alemã, volta a ser ocupado pela feira Munich Fabric Start nos dias 23 a 25 de janeiro. Serão 42.500 m2 preenchidos com mais de mil coleções primavera-verão 2025, todas sob o tema ‘Clarity’ (Clareza). “Os últimos anos foram caracterizados por incertezas”, refere Sebastian Klinder, managing director da Munich Fabric Start. A ‘palavra de ordem’ é, portanto, clarificar a incerteza.
“A indústria da moda enfrenta inúmero desafios, incluindo pressões de custos, aumento dos preços da energia, inflação e recessão”, refere ainda aquele responsável, citado em comunicado. “Diante da imprevisibilidade a indústria precisa de clareza para traçar um caminho confiante”, justifica.
Apelar à consciência da qualidade, sustentabilidade e competência são outros os objetivos desta edição. Princípios sempre cumpridos pelas empresas portuguesas presentes. A própria organização do certame dá o exemplo da portuguesa Lemar, que tem respondido aos altos padrões de transparência e circularidade impostos pelos compradores.
“A EEDEW e a Lemar são dois expositores que apresentam soluções de upcycling e reciclagem”; lê-se na nota de imprensa. “Inclui uma produção holística de fibras com lyocell, viscose ou poliéster a partir de resíduos têxteis à base da extração de celulose e poliéster de tecidos descartáveis e Q-Cycle by Fulgar, uma abordagem inovaodra que incorpora pneus de automóveis descartados”, antecipa.