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A Selective Internacional Modaes.es (SIMB 35), índice informal que agrega as maiores empresas do sector têxtil e do vestuário cotadas nos mercados internacionais, acompanhou o desempenho dos principais indicadores dos mercados de capitais globais e fechou abril com uma queda de 3,9% em relação ao mês anterior.
Depois de ter fechado março em alta (a primeira do ano), o SIMB35 não resistiu ao contexto geopolítico e inflacionista e caiu face a março, queda essa ainda mais acentuada (7,8%) se o comparativo for o máximo histórico de dezembro passado, quando fechou nos 33.971 pontos.
Dos grupos que remaram contra a corrente geral (apenas cinco) estiveram o grupo Esprit (mais 55,6%), a Bath&Body Works (11,4%), a Adolfo Dominguez (mais 2.41%), a Hugo Boss (2,4%) e a Guess (mais 1,4%).
Na direção oposta estiveram a alemã Zalando, cujas ações desvalorizaram 20,1%, seguida da britânica Asos, com queda na bolsa de 13,1% e da também britânica Boohoo, que caiu 11,5%, a mesma correção sofrida pelas ações da também britânica JD Sports.
Nenhum segmento do sector escapou das quedas. Nos grandes conglomerados de luxo europeus, o pior resultado correspondeu à Kering, com uma queda no valor de suas ações de 10,8%. As ações da francesa LVMH caíram 4,6%, enquanto a gigante suíça Richemont perdeu 1,4% do seu valor.
Entre as gigantes ligadas ao desporto, o pior resultado foi da alemã Adidas, com queda de 7,8%, seguida da americana Nike (menos 6,6%) e da chinesa Anta (menos 5,6%).
As quedas dos gigantes mundiais da grande distribuição foram também notáveis: a japonesa Fast Retailing contraiu 3,4%, a sueca H&M caiu 4,1%, a norte-americana Gap, derrapou 8,1% e só a espanhola Inditex ficou ‘em casa’, com uma queda de apenas 0,05%.
O SIMB35 nasceu em setembro de 2011, com uma base de negociação de 10 mil pontos.