11 fevereiro 21
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Louropel: maior fabricante mundial de botões amplia instalações

Produz à volta de 12 milhões de unidades por dia e não tem parado de crescer. Os Botões Ecológicos Biodegradáveis são a imagem da aposta na inovação e sustentabilidade da Louropel, que nos últimos anos investiu 50 milhões em projectos de modernização e avança agora para uma ampliação das suas instalações. A empresa que chega agora aos 55 anos exporta mais de 85% daquilo que produz, fornecendo os maiores símbolos da moda mundial, como Hugo Boss, Ralph Lauren, Armani, Valentino, Kenzo ou Massimo Dutti.

O projeto de expansão da empresa , que corresponde a um investimento de um milhão de euros, inclui a construção de uma Unidade de Reciclagem destinada à produção de botões a partir de material reciclado. Um investimento que reforça o posicionamento de inovação sustentável da Louropel, que se destaca já no panorama mundial pela produção de botões através de energias limpas e com a incorporação de produtos naturais e reciclados.

Os Botões Ecológicos Biodegradáveis são já uma imagem de marca da empresa liderada por Avelino Rego, que com a construção da nova unidade de reciclagem passará a processar também resíduos de outras atividades económicas, num contexto de economia circular.

Sediada em Famalicão, no Louro, a Louropel emprega atualmente cerca de 250 trabalhadores, e acaba de receber parecer positivo da Câmara Municipal para a desafetação da Reserva Agrícola Nacional de uma parcela de terreno abrangida pelo projecto de expansão, condição para que a obra pudesse avançar. A autarquia reconheceu também “o relevante interesse público de uma nova ampliação da unidade fabril da Louropel, a maior produtora de botões do mundo com uma produção diária de 9 a 12 milhões de unidades”.

Em nota do município, o presidente Paulo Cunha destaca que a Louropel é “uma empresa com história, que tem apostado muito na sustentabilidade ambiental dos seus processos produtivos e que é um dos melhores exemplos para a afirmação de Famalicão como a Cidade Têxtil de Portugal”. O autarca acrescenta ainda que o projecto de expansão é uma boa notícia para o concelho nesta fase menos positiva, “continua a ter empresas dispostas a apostar na melhoria das suas condições produtivas”.

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