Bebiana Rocha
A Lemar já vai na quarta geração e os motivos para continuar competitiva prendem-se com a sua capacidade de inovar e com a qualidade garantida pelo ‘made in Portugal’. “Para nos mantermos competitivos e atrativos no mercado, a inovação tornou-se um imperativo”, diz Manuela Araújo, CEO da empresa.
Em entrevista à Mais Magazine: “Considero o ‘made in Portugal’ uma das nossas principais valias para nos mantermos competitivos no mercado global”, disse a CEO. Segundo a proprietária, a produção portuguesa é um selo de garantia, pela longa tradição que temos enquanto país nesta indústria, mas também pelo rigor na escolha de “excelentes matérias-primas, uso de tecnologia de ponta e mão de obra qualificada”, justifica.
Para a longevidade da Lemar, que conta já com mais de oito décadas de história, contribui também uma “gestão financeira exigente”, capacidade de planeamento a longo prazo, foco no cliente, na diversificação de produto, que pretendem levar ainda mais longe no futuro, uma cultura organizacional forte e a adoção de práticas ambientais responsáveis.
Nesta última vertente, Manuela Araújo dá exemplos práticos: “tecidos produzidas com fibras recicladas com decomposição acelerada, tecidos com fibras de base orgânica ou mesmo tecidos com fibras produzidas a partir de pneus em fim de vida”, que já foram apresentados em contexto de feira.
A aposta na comunicação e internacionalização faz com que a Lemar esteja cada vez mais com um pé um pouco por todas as geografias, da Europa – com uma grande representativa dos mercados italiano, francês e inglês – à Ásia, com o Japão (como se comprovou na mais recente presença na JITAC) e aos EUA.
Apesar de a “conjuntura atual condicionar a definição de metas”, Manuela Araújo mostra-se empenhada em “aumentar a eficiência operacional e de qualidade, diversificar a linha de produtos, melhorar a satisfação do cliente e continua a implementar práticas mais sustentáveis na produção”, fecha.