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O investimento da JF Almeida numa fábrica no Paraguai, que deverá arrancar este ano, tem como objetivo não apenas fornecer o mercado local mas também o do grande gigante vizinho: o Brasil. “Com oito milhões de habitantes, o Paraguai já é em si um mercado interessante, mas não escondo que estamos com um olho no Brasil”, afirma Joaquim Almeida, presidente da têxtil lar de Moreira de Cónegos.
O Paraguai é um dos quatro membros fundadores do Mercosul (os outros três são Brasil, Argentina e Uruguai), estabelecido em 1991 na sua capital (Assunção), o que permitirá à JF Almeida contornar as elevadas taxas alfandegárias impostas à entrada de produtos europeus no mercado brasileiro.
Feita de raiz e com equipamentos novos, a fábrica da JF Almeida no Paraguai vai confeccionar tecidos enviados de Portugal em rolos, empregará 45 pessoas e terá uma capacidade mensal de produção de 100 toneladas.
“O salário no Paraguai é de 315 dólares, os custos da energia são metade dos nossos e o horário de trabalho semana é de 48 horas. Só assim, com custos de produção mais baixos, é que podemos ser competitivos no Brasil”, conclui Joaquim Almeida.