02 dezembro 22
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ISPO: “Até parecia que Portugal era país convidado”

A alta visibilidade que a presença portuguesa teve na edição da ISPO, que fechou as portas quarta-feira na Messe de Munique, deveu-se ao efeito conjunto do recorde de participação de empresas nacionais (43), da enorme quantidade de prémios ganhos e ainda do facto de a feira se ter apresentado mais compacta, ocupando apenas dez pavilhões (em vez dos 18, como era habitual).

“Até parecia que Portugal era o país convidado. Ao contrário de outros países, nós reforçámos a nossa participação”, explica Manuel Serrão, da Selectiva Moda, que no âmbito do programa From Portugal levou à ISPO 43 empresas, concentradas em duas ilhas – uma no pavilhão C2 e outra no A1, onde também estava o iTechstyle Green Circle, um fórum organizado em parceria com o CITEVE.

“O Green Circle ficou num espaço muito maior e melhor do que da primeira vez que esteve na ISPO, por isso foi muito fotografado e muito procurado”, afirma o CEO da Selectiva Moda.

A alteração da data da feira, que foi antecipada dois meses, de final de janeiro para finais de novembro, merece a aprovação de Manuel Serrão: “Evita conflitos de datas com as feiras de tecidos, com a PV, a Milano Única ou a Munique Fabric Start. Chegou a acontecer haver um dia de coincidência entre a ISPO e a Fabric Start, o que é mau porque há várias empresas que participam nas duas feiras”.

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