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A Índia continua a abrir-se aos mercados externos: no pacote de medidas que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, acaba de anunciar para definir a sua política externa, está a nova estratégia para facilitação da entrada no país de grupos de distribuição.
Neste sentido, o novo governo de Delhi flexibiliza a medida que obrigava o comércio internacionais a abastecer-se no próprio país com uma parte das mercadorias que comercializava. O executivo não entrou em detalhes sobre o que poderá querer dizer essa flexibilização em termos concretos, mas a decisdão está tomada.
Desde setembro de 2012, a lei obriga as empresas estrangeiras que operam na Índia a comprarem 30% das mercadorias que vendiam a fornecedores indianos. No caso do comércio multimarcas, como as redes de hipermercados, o percentual é de 51%. Espera-se que à medida que este regulamento se torne mais flexível, mais operadores internacionais entrem na Índia e que o consumo interno seja estimulado.
Por outro lado, o novo governo de Modi aprovou uma medida que impacta totalmente o mercado indiano de luxo: um aumento de impostos entre as classes mais abastadas do país, decisão que pode afetar o consumo de artigos de luxo.