02 março 23
Sustentabilidade

Maria Monteiro

H&M ajuda têxteis do Bangladesh na aposta nas energias renováveis

A marca de moda global H&M juntou-se à ONU no Bangladesh para a implementação de reformas para a transformação energética e estabeleceu como prioridade reduzir as emissões dos seus fornecedores em 56% até 2030. O grupo sueco também pretende o uso de eletricidade oriunda de fontes 100% renováveis.

O debate reuniu marcas de moda clientes da indústria do país, atores políticos, os próprios fabricantes de vestuário, especialistas em energia renovável e instituições financeiras. O foco esteve na necessidade de avançar nas políticas de contratos de compra de energia e soluções similares, mas também nos desafios que enfrenta a indústria de vestuário do Bangladesh no âmbito do seu contributo para impulsionar o desenvolvimento sustentável da economia do país.

“Estamos felizes em participar nesta importante conversa sobre como aumentar o acesso à energia renovável para os fornecedores com os quais trabalhamos e que tipo de ambiente geral de negócios e jurídico é necessário para conseguir isso. Dadas as mudanças nas legislações do mundo, queremos garantir que os nossos fornecedores em Bangladesh não fiquem para trás”, disse Yosef El Natour, chefe de produção do Grupo H&M em comunicado.

“A próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) será um momento crucial para os sectores público e privado de todas as indústrias responderem sobre o progresso das suas ambições climáticas em direção a 2030”, acrescentava o comunicado.

Com estes planos, recorde-se, a produção dos países asiáticos aproxima-se cada vez mais dos padrões e exigências da União Europeia em termos de produtos capacitados para entrarem no espaço comum. Ou seja, a concorrência aperta.

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