Maria Monteiro
O conhecido ativismo social e ambiental da embaixadora da ONU Angelina Jolie, acaba de se transformar em moda. O Atelier Jolie, como foi chamado, irá produzir peças a partir de resíduos têxteis e trazer luz a outro problema: a questão dos refugiados e imigrantes, central em países europeus e nos Estados Unidos. Segundo a atriz, o seu negócio será composto por colaboradores “refugiados e outros grupos talentosos e subestimados, com posições de dignidade baseadas na habilidade”.
Num comunicado nas redes sociais, Angelina explicou que este novo projeto “é um lugar para pessoas criativas colaborarem com um grupo qualificado e diversificado de alfaiates especializados, modelistas e artesãos de todo o mundo. Nasce do meu apreço e profundo respeito pelos muitos alfaiates e fabricantes com quem trabalhei ao longo dos anos, um desejo de fazer uso do material vintage de alta qualidade e material já disponível, e também de fazer parte de um movimento para cultivar mais autoexpressão”.
Mais de 100 milhões de toneladas de resíduos têxteis acabam em aterros, todos os anos. No entanto, o Atelier Jolie parece estar pronto para lidar com esse tipo de crise. No site da marca, é possível encontrar o posicionamento da atriz a respeito disso: “Nós podemos reciclar peças do nosso armário, aperfeiçoa-las, dar uma nova vida ao que poderia ter sido posto fora e criar roupas de herança de qualidade com significado pessoal”.