Cláudia Azevedo Lopes
A capacidade de personalização e de resposta, a par com a proximidade e a extrema qualidade dos produtos, são os grandes trunfos da Orfama, que aposta neste tríptico de mais-valias para se destacar da concorrência. Trabalhar de forma inteligente e valorizar o valor acrescentado é a regra de ouro da empresa de confeção, que neste momento divide a sua operação por duas áreas distintas: a marca própria e o private label.
Para alimentar esta estratégia de exclusividade, a empresa trabalha apenas com fios 100% orgânicos, lãs orgânicas e com tratamentos diferenciados, como é o caso do Garment Dyed, uma técnica de tingimento à peça que faz com que a peça final tenha um toque muito semelhante ao da caxemira e que seduz os clientes pelo seu conforto.
“Para além da suavidade, esta técnica permite uma grande personalização porque basicamente consiste em tricotar a peça em cru e só depois fazer o tingimento. Ora, isso permite ao cliente escolher ao pormenor a cor que quer e não fica limitado a uma palete cromática prévia”, explica António Cunho, Area Sales Manager da Orfama.
Outro dos destaques é o uso de algodão orgânico de 70 euros o quilo, que custa três vezes mais do que o 100% lã. “Isto é so mesmo para clientes que estão dispostos a pagar por um produto assim, que valorizam a exclusividade, e é esse tipo de clientes que privilegiamos. Para além disso forma-se uma relação de proximidade entre a Orfama e o cliente, que sabe que só connosco é que consegue obter este tipo de artigos”, revela o Sales manager da empresa, que neste momento tem a atividade dividida entre o private label a as marcas próprias Poles e Montagut, cada uma delas a valer 50% do volume de faturação.