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O FC Barcelona prepara-se para pedir uma indemnização à Nike, que deverá variar entre os 15 e os 20 milhões de euros, depois de descobrir um defeito numa remessa de novos equipamentos. Segundo o jornal Financial Times, o clube diz que as camisolas defeituosas representam uma perda considerável em verbas de merchandising, numa altura em que tenta recuperar alguma receita no final do confinamento.
Os equipamentos com defeito não chegaram às lojas: os responsáveis do clube detetaram a tempo que o tecido desbotava após a lavagem. A Nike já admitiu a culpa nos equipamentos para a época 2020/2021, afirmando que “assim que o problema esteja resolvido será comunicado o lançamento da camisola”.
As questões financeiras estão na ordem do dia no que tem particularmente a ver com os patrocínios das equipas de futebol. Em causa está a paragem dos campeonatos de futebol nacionais e das provas internacionais, que não permitiram aos patrocinadores atingir os seus objetivos.
Este facto, motivou da parte das marcas patrocinadoras a vontade de discutir os termos dos contratos. No caso da equipa de Barcelona e da Nike, estão em causa entre 150 a 155 milhões de euros a cada ano. O problema não é fácil, do ponto de vista legal, de dirimir. É que, se os patrocinadores têm razão ao afirmarem que as metas em vista não foram atingidas, os clubes defendem-se dizendo que isso sucedeu por ordem expressa dos governos. O conselho geral é que os dois lados se entendam, em vez de optarem por guerras judiciais que só vão estragar ainda mais a imagem dos que optarem por essa solução.