28 Outubro 19
Workwear

António Moreira Gonçalves

Fardylor aposta no e-commerce para atingir meta de um milhão

“Com uma boa presença digital não só contactamos melhor com os nossos clientes, como ainda quebramos as barreiras físicas para o estrangeiro”, é assim que Sónia Gomes, administradora da Fardylor resume a nova estratégia da empresa de workwear, que em 2018 reforçou a equipa comercial e lançou uma nova loja online, focada nas vendas ao público e para o estrangeiro. Depois de ter fechado o ano passado nos 400 mil euros, o objectivo da empresa é antigir a meta de um milhão dentro de dois anos.

Às grandes encomendas em regime de Private Label, a Fardylor procura somar um serviço de e-commerce mais personalizado, baseado na marca própria e nas vendas a consumidores finais. “É uma mudança de 360º cá na empresa”, explica Sónia Gomes, administradora e a segunda geração da empresa de Lordelo, Guimarães, que desde o ano 2000 produz vestuário de trabalho para diferentes sectores.

O primeiro passo desta estratégia foi dado no ano passado com o lançamento da fardylor.com, uma plataforma que se encontra em constante desenvolvimento. “Queremos lançar também uma ferramenta digital para empresas, mas é um mercado mais difícil porque exige muita costumização”, adianta a administradora.

Para além do site, a empresa reforçou a sua equipa comercial e investiu na sua primeira agente comercial além-fronteiras. Sofia Pinto está sediada na Suíça e a fazer contactos com o mercado local, um nicho que a Fardylor conhece bem por já trabalhar com a comunidade portuguesa radicada no país.

A confecção-própria e a capacidade de trabalhar com mercados distintos são dois dos principais argumentos-chave da Fardylor. “Temos maquinaria para todas as áreas do fardamento, desde a saúde à educação, passando pela indústria, as forças de segurança ou a hotelaria”, afirma Sónia Gomes, salientando ainda a experiência da empresa em trabalhar com materiais técnicos, como o antiestático e o antichama.

Na carteira de clientes da Fardylor constam atualmente nomes como as fábricas Intraplás e Casfil, o Colégio do Forte ou Santana Hotel & Spa, para além de uma longa lista de infantários e farmácias. “O nosso interesse é continuar a diversificar”, reforça a empresária.

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