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O custo da mão-de-obra no setor têxtil espanhol aumentou, só no primeiro trimestre do ano, cerca de 5%, com cada colaborador a custar em média 2.276,97 euros (por mês) às empresas. É o maior aumento trimestral desde 2016 – que se reflete em especial no segmento da moda, onde o crescimento dos custos foi de 8,3%, para os 2.442,94 euros.
De acordo com os dados do Inquérito ao Custo do Trabalho, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, o custo do trabalho têxtil está bem acima de setores comparáveis, como o couro e calçado (1.907,2 euros) – neste caso particular, houve mesmo uma descida do custo do trabalho, que no primeiro trimestre de 2020 era de 1.934,6 euros.
Ainda segundo o INE, o salário representa 72,7% do custo total do trabalho ‘per capita’ na indústria têxtil, 67,7% na confeção e 71,6% no couro e calçado.
No agregado da economia, o custo do trabalho foi de 2.605,61 euros por trabalhador no primeiro trimestre de 2021, um acréscimo de 1,4% face a igual período de 2020. A indústria registou a maior alta (2%), principalmente em função do aumento dos restantes custos associados ao trabalho – nomeadamente o custo das rescisões.
O Inquérito Trimestral de Custo do Trabalho é realizado em 28,5 mil empresas com mais de 500 trabalhadores.