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As exportações de têxteis e vestuário para destinos fora da União Europeia cresceram 11% nos cinco primeiros meses do ano. Em destaque continuam as vendas para os EUA (mais 20 milhões de euros e +17%), Canadá, que avança 4,8 milhões 26,4%, e Índia, cujo acréscimo de 4,2 milhões representa uma evolução de 124,4%.
Apesar do ambiente de retração que se vem sentindo nas vendas para a EU (caíram 1%, em termos homólogos), Itália e os Paíse Baixos contrariam a tendência mantendo um crescimento significativo nas exportações da ITV nacional (5,8% e 6,7%, respectivamente).
“Itália foi o destino comunitário onde registámos maior crescimento absoluto no valor exportado (mais 8 milhões de euros, correspondendo a +5,8%), seguido dos Países Baixos (acréscimo de 6 milhões de euros, ou seja, +6,7%)”, frisa a nora divulgada pela ATP que analisa as mais recentes estatísticas do INE.
Já quanto às matérias exportadas, a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal especifoca que “para os EUA, são os têxteis lar e outros artigos têxteis confecionados que assinalaram maior crescimento absoluto (mais 8 milhões de euros, ou seja, +25,6%), seguidos dos tecidos de malha (acréscimo de 4 milhões de euros, isto é, +95,2%)”.
Para Itália os produtos que registaram maior crescimento absoluto nas exportações até final de Maio foram o vestuário de malha (acréscimo de 10 milhões de euros, ou seja +14,4%) e os tecidos de malha (acréscimo de 2,4 milhões de euros, correspondendo a +91%).
Mantendo a tendência que se vem registando nos último tempos, “Espanha foi o destino que mais caiu nas exportações portuguesas de têxteis e vestuário (menos 22 milhões de euros, ou seja, -3,1%), seguido da Alemanha (menos 5 milhões de euros, ou seja, -2,5%)”, nota ainda o comunicado subscrito pelo presidente da ATP, Paulo Melo.
