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A Crispim Abreu investiu ao longo do exercício de 2022 um total de cerca de 1,2 milhões de euros, distribuídos principalmente entre as áreas da maquinaria e as da flexibilização da gestão energética. Com o restrito recurso a capitais próprios, um dos investimentos mais impactantes foi a aquisição de uma máquina ‘topo de gama’ para o segmento da tinturaria.
Virgínia Abreu, administradora da empresa, disse ao T Jornal que os investimentos surgiram, por um lado, para aumentar as competências da produção da empresa e por outro para “responder aos valores impossíveis que foram atingidos pelo gás” a partir principalmente do final do primeiro trimestre do ano passado.
O ano acabou por constituir um desafio para a empresa – que ainda não fechou o balanço do ano. Mas Virgínia Abreu explicou que, apesar de uma previsível redução da faturação, a empresas continuou a gerar lucros.
Ao longo do exercício, a Crispim Abreu manteve também o foco na sustentabilidade, tendo aumentado “as nossas ambições” nessa área. A empresa tem mais de cinco mil m2 de parque solar em crescimento; investe ativamente na redução e monitorização das emissões gasosas; reaproveita e recupera de energia térmica; e investiu em climatização com redução de 33 toneladas das emissões de CO2/ano.
Ao acelerar a transição para o uso de materiais reciclados incentivados por novos avanços tecnológicos na reciclagem de têxteis feitos de misturas de materiais à escala industrial, a Crispim Abreu estabeleceu a sua produção como uma referência de sustentabilidade.