10 Abril 19
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Ballet Rosa muda de casa para Ronfe e lança linha Academy

A Ballet Rosa investiu cerca de meio milhão de euros na mudança de casa, de Pevidém para Ronfe, enquanto diversifica e alarga a sua oferta, com o lançamento de nova linha –  a Academy  – de fatos de ballet e de novos produtos para usar não só antes e depois (sacos, collants, mochilas, camisolas, guarda chuvas…) das aulas, mas também durante (sabrinas e sapatos de ponta).

“A nova linha de moda Academy, destinada a escolas, usa matérias primas mais técnicas. Tem mais design, maior valor acrescentado e uma grande elasticidade”, descreve Luís Guimarães, 50 anos, um dos dois sócios (o outro é Adão Coelho) que no início da década se aventuraram a criar uma empresa especializada no desenho e produção de fatos e acessórios para ballet que comercializa com marca própria e é vendida exclusivamente em lojas da especialidade.

A Academy vem-se juntar na oferta da Ballet Rosa a outras três linhas – Essentiels, Crèateur (mais moda) e Bamboo (mais casual, usando como matéria prima viscosa de bambu que confere aso fatos um toque sedoso).

“O nosso foco está na diferenciação, através de um corte original – que torna as pernas maiores e realça as linhas do corpo – e matérias primas diferentes”, explica Luís Guimarães, que debutou na têxtil com 18 anos, na área de tecelagem e acabamentos de uma empresa do grupo Magalhães, e fez o seu essencial da sua carreira no setor como agente de grandes marcas estrangeiros, comprando as matérias primas e colocando e controlando a  produção. 

Os primeiros passos, dados com a troika instalada em Portugal, não foram fáceis, pois a conjuntura não ajudava. O caminho foi sinuoso, mas o horizonte apresenta-se radioso para a Ballet Rosa que com apenas nove anos de idade se orgulha de exportar 95% da sua produção – os Estados Unidos (onde tem uma base comercial em Chicago) são o seu principal mercado, mas a principal aposta estratégica da empresa para crescer é na China.

Uma parceria com Isabelle Ciavarola (foto abaixo), estrela do Paris Ballet Opera a que Luís foi apresentado em 2012, ajudou a Ballet Rosa a abrir as portas do mundo. “A Isabelle tinha o sonho de criar uma linha, mais parisiense, muito ousada, com um tipo de produtos que não existiam no mercado, e nós ajudamo-la a concretizar esse sonho, obtendo em contrapartida enormes ganhos de imagem”, conta o fundador da marca portuguesa de fatos e acessórios para ballet. 

Isabelle_Ciaravola

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