07 novembro 22
Empresas

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Polopiqué mostra quem é e o que anda a fazer

Dar a conhecer a sua atividade, a forma como tem crescido e como faz a moda para algumas das maiores marcas mundiais, é o propósito da mostra que a Polopiqué tem em exposição na Fábrica de Santo Thyrso. Aberta até ao dia 23 de janeiro, inclui também visitas-guiadas à empresa, para mostrar como funciona e o que anda a fazer aquele que é um dos maiores grupos têxteis da Europa.

Montada em conjunto com a Câmara de Santo Tirso, a exposição “Polopiqué. 26 anos de Criatividade e Agilidade Têxtil” foca-se no crescimento e nos desafios que a empresa foi enfrentando nas últimas três décadas. Afinal, como conseguiu este grupo vencer os desafios dos últimos 26 anos e como funciona e subsiste uma empresa têxtil verticalizada e de confeção num momento tão delicado do comércio mundial?

“Esta iniciativa é um reconhecimento, um orgulho, porque estamos na indústria há muitos anos e é uma forma de mostrarmos o que andamos a fazer e quem somos, pois é provável que muita gente já ouviu falar de nós, mas não tem ideia do que somos na realidade”, refere Teresa Portilha.

A CEO e diretora geral da Polopiqué explica ainda que “na exibição estão patentes todas as fases do processo produtivo. Trabalhamos com empresas de nível mundial, a Polopiqué tem desde fiação, à tecelagem, acabamentos para tecidos e malhas, tem a parte da confeção, de desenvolvimento do produto e esta exposição permite levantar o véu sobre como é uma indústria têxtil, o processo produtivo”.

Sendo hoje uma referência mundial no sector têxtil, a Polopiqué exporta para 47 países, tem um volume de negócios a rondar os 90 milhões de euros e emprega cerca de mil pessoas. Nascida num período de crise no têxtil, a 27 de setembro de 1996, os fundadores Luís Lopes Guimarães e de Filipa Alexandra, trouxeram para o projeto uma visão estratégica do mercado, da internacionalização e da progressiva globalização da fileira têxtil e da indústria da moda, que rapidamente se impuseram no sector.

A exposição, que está patente na Sala da Máquina, na Fábrica de Santo Thyrso, vai estar aberta até ao dia 21 de janeiro e inclui um programa alargado de visitas guiadas, não apenas à exposição (dias 9 e 12 de novembro, 7 de dezembro e 11 de janeiro, entre as 14h30 e as 16h00), mas também à Polopiqué (dias 17 de novembro, 15 de dezembro e 19 de janeiro, entre as 14h30 e as 16h30).

Mais informações sobre a exposição e visitas através do telefone 252 809 120 e do email museus@cm-stirso.pt.

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