15 janeiro 19
Têxteis lar

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Villafelpos quer fazer 50% das vendas com marcas próprias

Fazer 50% das vendas com marca própria, num prazo de cinco anos, é o objetivo arrojado que a Villafelpos se fixou. A têxtil lar de Sezim fechou o ano passado com um volume de negócios de 13 milhões de euros (crescimento de 10% sobre 2017), em que as marcas próprias tiveram um peso de 12%.

“Não é fácil dizer futurologia à la longue. Há muito incerteza no mercado, o nosso trabalho diário é sempre muito árduo e moroso. Mas temos essa ambição. Vamos ter de crescer nas marcas próprias”, afirma Alberto Pimenta Machado, 54 anos, CEO e fundador da Villafelpos.

Há cerca de cinco anos, a Villafelpos surpreendeu o mercado com a Airdrop, a marca de uma linha de felpos com uma capacidade de absorção superior à normal (The ultimate high absorption towel é o slogan), fruto de um trabalho com a Universidade do Minho e outros parceiros.

Agora, tem no pipeline uma nova marca com foco na área verde, que está a ser desenvolvida internamente e deverá ser lançada ainda antes do final do ano. “Está toda gente virada para o que é bio, orgânico e sustentável para a sustentabilidade, para o respeito pelo ambiente. Temos de estar aí com produtos diferenciadores”, explica Alberto Machado.

O design (tem um gabinete próprio com cinco pessoas) e o serviço de apoio ao cliente são dois pontos forte da Villafelpos que vai concluir este ano um programa de investimentos no aumento em 30% da sua capacidade instalada, o que implicou aumentar em dois mil metros a área coberta da sua fábrica.

“Estamos a  passar a fazer internamente o que antes subcontratávamos. É assim que trabalhamos. Não é comprar os equipamentos e depois ir procurar encomendas para os ocupar, mas exactamente ao contrário”, conclui o CEO da Villafelpos.

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