21 março 18
Inovação

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Tropa vai ter uma vida melhor garantem Latino, LMA e UMinho

Assegurar uma proteção mais eficaz aos militares e membros de forças militarizadas, ao mesmo tempo que se eleva os seus níveis de conforto para patamares até agora nunca sonhados, é o desafio que está em cima da mesa do consórcio que integra Latino, LMA, Fibrauto e Universidade do Minho.

A aplicação das últimas inovações ao nível de têxteis técnicos e funcionais aos equipamentos de proteção individual dos militares é o objetivo do projeto AuxDefense, financiado pelo Ministério da Defesa e que reúne empresas e universidade.

“As parcerias com a universidade e outros grupos industriais para explorar novas áreas, quebrando barreiras e fazendo avançar a tecnologia têxtil, é uma das vertentes estratégicas da nossa atividade”, explica Clementina Freitas, CEO da Latino, empresa que tem a certificação NATO Supplier According to AQAP 2110.

Capacetes, coletes, joelheiras e coteveleiras (entre outros equipamentos, como visto na foto) mais leves e com maior resistência a balas, cortes e explosões vai ser o resultado do trabalho de investigação que está a ser desenvolvido pelas Latino, LMA e Fibrauto, com o apoio da plataforma Fibrenamics da Universidade do Minho.

“Usando materiais mais adequados, bem como novas fibras e estruturas, estamos a construir equipamentos mais eficazes na dispersão do impacto das balas e também mais confortáveis, com funcionalidades termoreguladoras e de gestão da humidade”, afirma Clementina Freitas.

Equipada com um laboratório de i&d, a Latino emprega 50 pessoas e prevê fechar este exercício com um volume de negócios de seis milhões de euros, dos quais 90% feitos na exportação.        

Até lançar, no final do ano passado, a primeira coleção da sua marca própria de moda funcional (Bravian), as vendas da empresa fundada por Clementina Freitas dividiam-se em partes iguais entre vestuário de trabalho e fardas.

Com fábrica desde 1988, a Latino começou por se especializar na produção de uniformes e equipamentos táticos para forças militarizadas, segmento onde debutou ao fornecer a polícia angolana, antes de alargar a sua atividade à sociedade civil através do vestuário de técnico-profissional.

Neste momento, PSP, Marinha e Carabinieri italianos fazem integram a sua carteira de clientes, onde constam, no segmento do vestuário de trabalho, empresas como a Bosch, Efacec ou Stihl.

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