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Os dois principais objetivos do MODTISSIMO – um deles mensurável através do volume de negócios induzido pela feira que decorreu a 23 e 24 de setembro e outro difícil de avaliar em termos numéricos: a capacidade de a indústria têxtil e do vestuário responder positivamente ao regresso após o confinamento – foram plenamente alcançados e a maioria dos intervenientes considera mesmo terem sido ultrapassados.
Quase todos os expositores revelaram que os negócios induzidos pelos visitantes – em menor número que outras edições, mas todos eles focados no negócio – estiveram em excelente plano, nomeadamente no que tem a ver com o caso particular dos visitantes estrangeiros. O seu número cresceu em termos relativos (foram cerca de 12,5% do total de visitas, que compara com os 10% da edição anterior do MODTISSIMO) e permitiu sustentar uma perceção muito positiva do regresso das exportações.
Isso mesmo ficou claro tanto para João Correia Neves como para Eurico Brilhante Dias – respetivamente secretário de Estado da Economia e da internacionalização, ambos presentes no MODTISSIMO – que elogiaram a “coragem” tanto de organizadores como de expositores e o “sentido de missão” com que estiveram todos no edifício da Alfândega.
Outra face do sucesso do MODTISSIMO, igualmente mensurável, é a exposição conseguida nos meios de comunicação social. Invariavelmente, a 56ª edição da feira foi considerada muito positiva, com o jornal ‘Eco’ a afirmar que “após vários meses sem marcar presença em feiras nacionais e internacionais, o entusiasmo dos visitantes e expositores saltava à vista, até dos mais distraídos, ao entrar no único salão têxtil a ser realizado este ano na Península Ibérica, devido à pandemia”; “estão presentes mais de 120 empresas responsáveis pela apresentação de um total de 200 coleções”.
O jornal ‘Dinheiro Vivo’ dava exemplos do sucesso que os empresários presentes alegavam ser a nota dominante do MODTISSIMO, e dava voz ao sentimento muito positivo de João Correia Neves no final de um demorado périplo pelos certame. As televisões também estiveram presentes, com a RTP a identificar a dificuldade da organização de um certame desta dimensão em meio pandémico: “optaram por um modelo híbrido, entre a presença física e digital”.
O resultado dos dois dias do MODTISSIMO dificilmente podia ser mais positivo, tanto para visitantes como para expositores, o que coloca novamente bem alto a fasquia da próxima feira, que regressará por certo ao aeroporto de Sá Carneiro.