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“O passo seguinte é transformar isto em negócio!”, disse Manuel Serrão, no final da 4ª edição da Castelo Branco Moda 19 (unanimemente considerada “a melhor de sempre”), depois do satisfeito presidente da Câmara, Luís Correia, ter garantido que a autarquia continuará empenhada em criar as condições para o desenvolvimento deste projecto que tem como pedra de toque o bordado local.
A internacionalização do projeto, iniciada em fevereiro com a presença na Momad, Madrid, deverá continuar em janeiro, na NeoNynt, em Berlim0 a feira coqueluche da nova onda da sustentabilidade, respeito pelo ambiente e economia circular.
Cerca de 500 pessoas assistiram na noite de sexta feira ao Castelo Branco Moda 19, na Fábrica da Criatividade, as antigas instalações industriais de uma empresa de confecções situadas na Alameda do Cansado e reconvertidas pela Câmara em espaço físico flexível e multidisciplinar ao serviço das mais diversas artes – design, artes gráficas, video, dança, teatro, música, cinema, arquitetura.
A ligação ao espaço foi assegurada pelo video que iniciou o programa, realizado pela dupla Carlos Reis/Neal Naik da ESART (Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco) e protagonizado pela bailarina e professora Patrícia Lourenço, que completou ao vivo, na passarela improvisada na Fábrica da Criatividade, uma performance iniciada no ecrã da sala.
A seguir foi a vez dos 27 finalistas do curso de Design de Moda da ESART (dirigido por Alexandra Cruchinho, a coordenadora da iniciativa Castelo Branco Moda) apresentarem as suas propostas.
Após o intervalo, o desfile dos coordenados finalistas do concurso PFN-Portuguese Fashion News, e da coleção da Dielmar, antecederam a apresentação pelos dois designers convidados – Júlio Torcato e Carlos Gil – , das suas criações inspiradas no bordado de Castelo Branco, e a entrega dos prémios aos três primeiros classificados nas duas categorias (vestuário e acessórios) do Concurso Nacional dos Bordados de Castelo Branco.