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Estocolmo (há 15 dias), na Suécia, e Tbilisi (este fim de semana), na Georgia, são as novas bandeirinhas no mapa mundo de lojas próprias da Lion of Porches, a marca de moda desportiva do grupo Cães de Pedra, que fechou 2017 com vendas de 28 milhões de euros.
Com mais uma abertura, programada para o próximo mês de outubro, no Luxemburgo, a cadeia portuguesa eleva a sua rede internacional para 39 lojas próprias (a que há que acrescentar 10 corners em armazéns El Corte Inglés, em Espanha, e sete show rooms, cinco em Espanha, um em Inglaterra e outro na Holanda), em 17 diferentes países – Angola (três), República Dominicana, Georgia, Grécia, Irão (duas), Irlanda, Luxemburgo, Líbano, Malta, Moçambique (três), Rússia (três), São Tomé e Principe, África do Sul (duas), Suécia, Reino Unido (seis), Suíça e Espanha (duas).
“O nosso país é demasiado pequeno para as nossas ambições. Como não podemos crescer mais cá dentro, não temos outra solução senão apostar no desenvolvimento da nossa rede internacional”, explica Ricardo Fernandes, 58 anos, CEO do grupo Cães de Pedra, que controla ainda a marca Decénio.
A estratégia comercial internacional do grupo – que se iniciou naturalmente pela vizinha Espanha, uma extensão do estreito mercado interno, e pelos dois maiores Palop (Angola e Moçambique) – tem consistido em flanquear os mercados maduros onde as marcas concorrentes já estão estabelecidas.
O grupo Cães de Pedra faz depender a entrada num determinado mercado da descoberta de um parceiro local interessante e adequado para desenvolver a marca no seu país.
Nesse sentido, a abertura de uma loja num novo país é apenas a abertura de uma testa de ponte para afirmar a Lion of Porches, pois se ficasse por aí a operação seria deficitária. No caso da concreto da Suécia, o grupo português já tem uma estratégica concertada para o canal multimarca.