T
A H&M anunciou o encerramento, já no primeiro semestre deste ano, de seis lojas localizadas em Oviedo (duas), A Coruña, Barakaldo (Bilbao), Talavera de la Reina (Toledo) e San Fernando (Cádiz), para se adaptar à evolução do mercado, e mostrou-se disposto a realocar os colaboradores que ficam disponíveis. A empresa sueca prevê que 145 trabalhadores serão afetados pelos encerramentos.
A marca atribui os encerramentos a “um processo natural de desenvolvimento de mercado”, segundo refere fonte oficial. “A indústria da moda está a mudar rapidamente e devemos adaptar-nos à procura”, afirmou a empresa, que deixou claro que a sua estratégia é estar sempre presente nos melhores locais comerciais.
A decisão da H&M vem de encontro às mais recentes análises do mercado lojista espanhol. Segundo refere a imprensa especializada, a procura nas lojas está a decrescer em todas as geografias de Espanha – estando o consumo a aumentar nos canais online.
Desta forma, e uma vez que o negócio das lojas está a descer tanto nas ruas como nos shoppings, é de esperar que a decisão da marca sueca venha a ser repetido por outros grupos ligados à moda.
As ruas comerciais de Barcelona, Madrid, Valência, Sevilha e Bilbao perderam entre 0,5% e 4% do tráfego pedestre entre junho e novembro, segundo dados do TC Group, dando corpo à perceção generalizada de que o comércio em Espanha está a passar por uma fase negativa.
Em novembro, as vendas no comércio da moda em Espanha recuperaram quase 4% em relação ao mesmo mês do ano passado, mas esta alta registrada no décimo primeiro mês do ano veio apenas atenuar ligeiramente a queda na evolução anual, que revela uma quebra acumulada de 2%.