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O Governo avançou com novas medidas de apoio às empresas, entre as quais se encontra uma nova linha de crédito de 750 milhões de euros para empresas industriais com elevado volume de negócios oriundo das exportações. “As medidas ficam aquém do necessário, mas são um passo na direção certa”, disse ao T Jornal o presidente da ATP, Mário Jorge Machado.
O novo instrumento de financiamento às empresas “tem a ver com as reuniões que temos mantido com o Ministério da Economia, entre outras entidades, onde insistimos que é preciso ajudar as empresas a manterem a atividade”, impedindo assim a falência e a consequente perda de postos de trabalho. “São as empresas que criam postos de trabalho”, recorda Mário Jorge Machado, e se essa função desaparecer é a sobrevivência da economia que fica colocada em causa.
A iniciativa do Governo prevê que 20% do valor do crédito poderá ser convertido em subsídio a fundo perdido, sendo o montante a conceder determinado em função do número de postos de trabalho de cada empresa que queira aceder ao novo instrumento.
Esta é apenas uma das medidas que o Governo acaba de anunciar – e que surge na sequência das palavras ontem proferidas pelo ministro das Finanças, João Leão, segundo as quais o executivo não iria deixar de apoiar as empresas nesta fase em que a emergência sanitária se mantém.
Mas foi o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, quem veio publicamente dar nota dos novos instrumentos que se encontram ao dispor das empresas. Em conferência de imprensa, Pedro Siza Vieira disse que “não estamos apenas a injetar liquidez nas empresas, estamos a dar um subsídio a fundo perdido para reforço dos capitais próprios”.