06 abril 21
Moda

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Empresas de moda cotadas registam bom desempenho

O SIMB35, índice que mede a evolução da capitalização agregada das mais importantes empresas cotadas do setor da moda nas bolsas internacionais, fechou o mês de março em alta de 3,78% e atingiu, pelo segundo mês consecutivo, novo recorde histórico: 28.105 pontos, depois de, em fevereiro, ter ultrapassado os 27 mil pontos pela primeira vez.

A boa evolução dos títulos da Gap, L Brands, Kering e Chow Tai Fook, em conjunto com outras 21 empresas que fecharam o mês em alta, marcaram a evolução do SIMB35 desde o final de fevereiro até ao dia 31 de março, período marcado pelo bom desempenho geral dos mercados internacionais. Mesmo assim, o índice da moda ficou atrás de alguns índices destacados nos mercados, como foram o caso do norte-americano Dow Jones (mais 6,6% no mesmo período).

A evolução do euro no mercado cambial também impulsionou a subida do SIMB35, que tem em consideração a capitalização em euros das 35 sociedades cotadas que integram o índice. A câmbio constante, o SIMB35 teria crescido apenas 3,02%.

As norte-americanas Gap e L Brands foram as empresas mais destacadas. As ações da primeira subiram 19,4% em março, mês de divulgação dos resultados correspondentes a 2020 (o ano fisal encerra em 31 de janeiro) – que registaram uma redução das vendas de 16% e prejuízos 665 milhões de dólares – mas os investidores entenderam que a empresa ficou, mesmo assim, acima da linha de água.

Por sua vez, os papéis da L Brands aumentaram 13,2% no mesmo período, desta vez impulsionada por resultados positivos: a dona da Victoria’s Secret indicou uma melhoria nas previsões para o primeiro trimestre (no final de março), depois de conseguir uma evolução positiva das vendas.

A francesa Kering, dona da Gucci, registou o terceiro melhor desempenho do mês, com uma alta de 12,1%, enquanto a chinesa Chow Tai Fook alcançou a quarta posição, com um crescimento de 11,4%. A norte-americana Capri (dona da Michael Kors), a chilena Falabella, as francesas LVMH e L’Oréal, e a alemã Hugo Boss completaram o top dos crescimentos no mercado de capitais.

Do lado contrário, estiveram a alemã Esprit, cotada na turbulenta bolsa de Hong Kong e que registou uma queda de 16,3%, e a japonesa Fast Retailing, com uma desvalorização de 13,8%. Nike e Adidas, líderes mundiais em moda desportiva, também ficaram entre as perdedoras no mês, com quedas de 1,4% e 7,9%, respetivamente.

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