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As roupas para senhora da próxima coleção da Cristina Barros vão passar a estar disponíveis num show room em Hong Kong, a partir de agosto, num passo para aumentar a penetração no mercado chinês desta marca portuguesa.
“É na China que está o dinheiro. É lá que queremos ter mais clientes”, explica Joaquim Cunha, CEO da Cubos de Algodão, a empresa da Trofa que detém as marcas Cristina Barros (senhora) e Blackspider (homem).
A Cristina Barros já está presente em dois department stores em Hong Kong, sendo que a abertura de um show room representa a vontade da marca portuguesa em estar presente noutras lojas neste território autónomo da República Popular da China (RPC) e de alargar a sua geografia no Oriente.
Hong Kong será o 21º mercado onde a Cristina Barros tem show rooms (alguns em regime de exclusividade, outros partilhados com outras marcas), somando-se à Austria, Alemanha, Bélgica, Bielorrússia, Cazaquistão, Espanha (quatro: Madrid, Vigo, Barcelona e Múrcia), França (cinco: Paris, Marselha, Nantes, Bordéus e Reims), Grécia, Holanda, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Portugal (Trofa, Lisboa e Albufeira), Polónia, Quirguistão, Reino Unido, República Checa, Irlanda, Rússia e Turquemenistão.
“O nosso foco todo está na expansão da marca Cristina Barros. É o segmento de mercado que está a crescer”, explica o CEO da Cubos de Algodão, que fechou 2018 com um volume de negócios na ordem dos três milhões de euros.
A mulher urbana, com mais de 25 anos e gosto sofisticado, do segmento alto do mercado e que sabe o que quer, é o alvo desta marca, que nasceu em 2001 e leva o nome da sua fundadora e designer.
Joaquim Cunha descarta liminarmente a hipótese de abrir lojas próprias (“Só estaremos em lojas multimarca. Está fora de questão fazermos concorrência aos nossos clientes”) e de investimentos no aumento da sua capacidade produtiva.
“Com a falta que há de mão de obra, não vale a pena investir em máquinas. Neste momento toda a nossa capacidade está dedicada à marca Cristina Barros”, conclui o CEO da Cubos de Algodão.