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O projeto From Portugal e a Associação Selectiva Moda são destacados na última Newsletter do COMPETE 2020, que quis conhecer o “sucesso na divulgação e promoção do melhor que se faz em Portugal na indústria do têxtil e do vestuário”.
“Ao longo destes 17 anos já trabalhámos com mais de mil empresas de todos os subsectores da têxtil vestuário e moda”, afirma Manuel Serrão, diretor da Associação Selectiva Moda, em entrevista à newsletter editada pela própria organização daquele programa comunitário, o que se revelou fundamental para que “a indústria têxtil e do vestuário tenha batido o seu terceiro recorde consecutivo e crescido 2%, para 5,3 mil milhões de euros” em 2018.
Neste quadro, “o apoio do programa operacional temático COMPETE 2020 reveste-se de extrema relevância, sobretudo no que diz respeito à qualificação de empresas que ainda não tenham encetado processos de internacionalização ou que os queiram reforçar”.
E explica porquê: “este modelo [o COMPETE 2020] contempla uma vantagem inequívoca, porque a maior parte do tecido empresarial da ITV portuguesa não tem disponibilidade logística e/ou financeira para participar nos certames com grande promoção e em grandes áreas. Assim, é de todo vantajoso que numa fase inicial a empresa vá em conjunto com outras participantes e com a organização do evento, que prestará todo o apoio necessário (antes, durante e depois do evento)”.
Em extensa entrevista, Manuel Serrão tem ainda oportunidade de afirmar que “o COMPETE 2020 adota estratégias/sistemas que promovem o reforço da competitividade da economia portuguesa e a sua presença internacional, mobilizando e potenciando recursos e competências para a criação de emprego e a retoma da convergência com as economias mais desenvolvidas da União Europeia”.
Para o diretor da Selectiva Moda, o contributo do programa é essencial para as empresas que quiseram atravessar a fronteira à procura de outros mundos: “no que diz respeito à Internacionalização, o COMPETE 2020 fomenta o conhecimento dos mercados externos; prospeção e presença em mercados internacionais; marketing internacional; presença na web; desenvolvimento e promoção internacional de marcas; certificações para mercados externos; inovação organizacional nas práticas comerciais e nas relações externas; explica.
Centrado numa atividade que apresenta elevados índices de dinamismo, Manuel Serrão diz ainda que os desafios para o ano em curso estão identificados: “a contínua diversificação da internacionalização das empresas, a melhoria da imagem e notoriedade da indústria têxtil e da Moda nacional nos mercados internacionais, a promoção da inovação e ouvir o que o mercado internacional necessita para que as nossas empresas estejam à altura de oferecer os serviços correspondentes”.